Convocatória Residência Artística Bolsa Pampulha

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A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Viaduto das Artes, lança a 8ª edição do Bolsa Pampulha, programa do Museu de Arte da Pampulha - MAP. Uma das mais importantes iniciativas que envolvem residência artística e estímulo à produção de artes visuais no cenário brasileiro, o mecanismo de fomento apresenta novidades nesta edição. Entre elas, amplia sua atuação e passa a abarcar os segmentos de design, arquitetura e arte-educação, além de artes visuais, o que irá aumentar o número de bolsas, passando de 10 para 16 selecionados. Também cria um recorte territorial, de forma a atender exclusivamente artistas, designers, arquitetos, educadores, entre outros, residentes em Belo Horizonte ou na região metropolitana da capital mineira, integrando os esforços da Prefeitura em apoiar o setor cultural da cidade que foi fortemente impactado pela pandemia de covid-19. As inscrições de interessados e interessadas em integrar o programa podem ser feitas a partir desta segunda-feira, 24 de janeiro, no www.pbh.gov.br/bolsapampulha
 
O Bolsa Pampulha será realizado ao longo de seis meses, quando diversas atividades serão promovidas como parte integrante do programa, que tem início com a seleção dos bolsistas e prossegue com o período de residências artísticas. Também estão previstos encontros mensais, debates, oficinas, palestras - todas abertas ao público em geral, de forma presencial ou virtual -, além de uma mostra de encerramento e publicação de catálogo, ambos com as obras dos bolsistas contemplados. Todas essas atividades seguirão os protocolos sanitários vigentes de combate e prevenção ao contágio pela covid-19.
 
As mudanças nesta edição do Bolsa Pampulha visam atender às demandas da comunidade artística e ampliar o fomento às artes e cultura, conforme ressalta a secretária municipal de cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin. “Conseguimos aumentar o número de bolsistas e abraçar novos segmentos, dialogando com pesquisas dos campos do design, arquitetura e arte-educação, em interseção com as artes visuais. Desse modo, trazemos maior amplitude ao Bolsa Pampulha, iniciativa que reforça o Museu de Arte da Pampulha como um dos mais importantes expoentes das artes visuais em Minas Gerais e no Brasil”, diz.
 
Novidades
 
Descentralizar o fomento às artes visuais é uma das propostas da edição que se inicia. A partir desse objetivo, a parceria com o Viaduto das Artes irá amplificar esse caráter de democratização artística. Como o Museu de Arte da Pampulha (MAP) encontra-se com o edifício sede em período de preparação para obras de restauro, as atividades presenciais, bem como as residências artísticas, serão realizadas no Viaduto das Artes, situado no Barreiro, onde irá funcionar o ateliê coletivo. Desta forma, o programa confirma sua expansão pela cidade e mantém a sede do MAP como importante ponto de diálogo e convergência.
 
A ampliação do programa para os campos do design, arquitetura e arte-educação visa observar outras formas de pesquisa e produção, que dialogam com a arte e a cultura visual. Os novos segmentos irão amplificar a transversalidade e dinamismo do projeto, características importantes para as artes contemporâneas. Cada uma das 16 bolsas, sejam elas individuais ou coletivas, tem o valor mensal de R$ 2 mil, acrescida de verba de R$5 mil para cada bolsista, disponibilizada para despesas com a apresentação final do resultado da residência.
 
Enquanto edição realizada durante a pandemia de covid-19, o 8º Bolsa Pampulha compreende seu compromisso com a comunidade local e, por isso, cria um recorte territorial nesta edição. Desse modo, o programa estará voltado exclusivamente à participação de artistas e pesquisadores residentes em Belo Horizonte ou em alguma das outras 33 cidades da região metropolitana da capital. “Com essa medida, reafirmamos nosso compromisso com o setor cultural de Belo Horizonte, assim como viemos fazendo desde o início da pandemia, garantindo um recorte ainda mais direcionado das nossas políticas públicas para fomentar os artistas e profissionais dos bastidores da nossa cidade, que foram gravemente afetados pela pandemia de covid-19”, explica Fabíola Moulin.
 
Outra novidade é a ampliação da faixa etária dos inscritos. A edição atual do Bolsa Pampulha passa a aceitar proponentes sem limite de idade máxima, entendendo que não existe um momento específico para começar uma pesquisa artística cultural. A única obrigatoriedade é ter mais de 18 anos.
 
Descentralização e território
 
Para fortalecer a compreensão da cidade expandida, as residências artísticas desta edição do Bolsa Pampulha se configuram como intercâmbio cultural em contato constante com o território ampliado de Belo Horizonte, envolvendo especialmente a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma equipe curatorial fica responsável pelo acompanhamento e orientação, além de contribuir ao longo dos processos de pesquisa, formação, experimentação e criação.
 
Com a finalidade de potencializar a carreira de residentes que estão em processo de consolidação de suas trajetórias, serão aceitas inscrições de artistas, pesquisadores, coletivos ou grupos que tenham participado de até, no máximo, três exposições, mostras, plataformas, processos expositivos e publicações individuais em espaços institucionais.