Produções Insurgentes - Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

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Departamento de São Paulo (IABsp) abre esta chamada de trabalhos para reunir propostas para exposição Produções Insurgentes na 13ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (13ª Bienal), que acontecerá na cidade de São Paulo de 21 de maio a 10 de julho de 2022.

Os trabalhos deverão propor reflexões sobre formas de opressão, históricas ou recentes, e que, tendo-as em consideração, apontem para práticas que prevejam diversidade técnica e construtiva, tecnologias acessíveis, apropriações coletivas de espaços, processos participativos de gestão coletiva; práticas de preservação ou reconstituição ambiental, propostas de ocupações e apropriações comuns nos territórios.

Na inscrição, deverá constar a documentação completa solicitada neste edital, em português, espanhol ou inglês. Os proponentes poderão ser indivíduos ou coletivos de qualquer nacionalidade ou país de residência.

Esta Chamada busca receber trabalhos em que estejam presentes questionamentos, indagações, reflexões ou propostas conectados, principalmente, à relação corpo-território pelo viés de seus apagamentos e resistências em seus múltiplos desdobramentos e que estimulem uma reflexão crítica sobre a compreensão do espaço, da cultura e da arquitetura contemporâneos.
Os trabalhos podem abordar um ou mais eixos apontados abaixo ou ainda apresentar similares que se encaixem na temática de Produções Insurgentes:
a) práticas arquitetônicas e construtivas populares, vernaculares, marginais
e insurgentes;
b) rotas ancestrais e seus desdobramentos contemporâneos, imigrações e
migrações;
c) territorialidades e suas perspectivas históricas e contemporâneas, lugares
de práticas espirituais, culturais e perspectivas de cosmovisões, saberes
ancestrais e processos diaspóricos;
d) expulsão, encarceramento e extermínio de populações;
e) políticas urbanas, planejamento, gestão democrática e direito à cidade,
conflitos por terra, soluções espontâneas e regionais, cooperativismo e
autogestão;
f) questões de privacidade, proteção de dados e experimentações com
modelos de governança de dados públicos e privados;
g) corpos e narrativas invisibilizados (epistemicídio), acessibilidade
universal;
h) agroecologia, segurança e soberania alimentar, água, segurança hídrica,
desmatamento, impactos e emergências climáticas, desastres ambientais;
i) patrimônio material e imaterial, memória e resistência.
Os formatos e linguagens dos trabalhos que serão expostos poderão ser diversos, tais como: projetos construídos e não-construídos, desenhos, diagramas, mapas, modelos, protótipos, componentes de construção, filmes, instalações, fotografias, pinturas, maquetes, objetos táteis, colagens, performances, podcasts, projeções, intervenções urbanas, entre outros.
Os suportes necessários para a obra ser instalada no espaço expositivo deverão ser especificados no formulário de inscrição juntamente com a descrição do tipo, dimensões e materialidade adotadas para a execução de espaço/mobiliário expográfico. Em caso de obras efêmeras ou performances, os proponentes deverão especificar, além dos suportes, o tempo de duração da obra ou apresentação. Embora não seja obrigatório, é desejável a apresentação de projeto executivo expográfico da obra. Em caso de aprovação, a curadoria poderá solicitar modificações para atender às condições do espaço expositivo da Bienal.

APOIO FINANCEIRO AOS TRABALHOS
O apoio consiste em um aporte financeiro para a viabilização de trabalhos de proponentes brasileiros ou residentes no Brasil que não possuam condições financeiras para a produção ou transporte dos trabalhos inscritos na 13ª Bienal.